ANDREIA ZITO
Todos sabemos que as regiões metropolitanas de todo o mundo enfrentam graves problemas no trânsito. No Rio de Janeiro, devido a grande concentração das atividades de trabalho na capital, esse problema se amplia na medida em que milhares de pessoas se deslocam diariamente dos municípios do entorno para os seus postos de trabalho.
A partir da década de 70, vários corredores de transportes foram criados ou ampliados em direção à cidade do Rio de Janeiro. A Ponte Rio-Niterói, as Linhas Vermelha e Amarela, a Via Light, a ampliação das Rodovias Washington Luiz e Dutra e as eternas intervenções na Av. Brasil, tudo isso sem falar dos investimentos nos transportes de massa, como os trens urbanos, o metrô à São Gonçalo e à Baixada Fluminense. Todas essas iniciativas são importantes esforços na tentativa de minimizar o forte impacto do deslocamento dos veículos vindo dos vários destinos da Região Metropolitana.
Tenho defendido ao longo dos anos que os municípios da Região Metropolitana precisam atuar de forma integrada, objetivando resolver os problemas comuns. Entre esses problemas, destaco o aumento do fluxo do trânsito que cresce assustadoramente como aumento da frota de veículos presente em todas as vias da região. A demora em média de duas horas no deslocamento diário para o local de trabalho, impacta negativamente na qualidade de vida da população.
Esse é um tema permanente que os governos precisam se preocupar e achar soluções. Como moradora da Baixada Fluminense e usuária de várias vias que cortam a Região Metropolitana, acredito que algumas intervenções pontuais também podem amenizar alguns trechos dessas vias e melhorar o seu fluxo. A ligação da Via Light com a Av. Brasil e a pavimentação com qualidade, e não apenas com tapa-buracos, da Linha Vermelha, do trecho entre a entrada da Ilha do Governador e a Via Dutra, são medidas urgentes.
Tenho conversado com o prefeito Eduardo Paes sobre essas soluções, e também estou encaminhando essas solicitações ao governador Cláudio Castro.