Com entrada gratuita, exposição ‘Maré de Mudanças – Década dos Oceanos’ estreia em Duque de Caxias

DUQUE DE CAXIAS
Iniciativa leva à Baixada Fluminense educação ambiental e conscientização sobre a importância dos oceanos
A exposição nacional “Maré de Mudanças – Década dos Oceanos” estreou nesta segunda-feira, dia 29, no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias. Com entrada gratuita, a atração na Baixada Fluminense segue aberta ao público até 29 de outubro, de segunda a sábado, das 9h às 17h, oferecendo uma rica programação que une arte, ciência e educação ambiental.
Voltada especialmente à promoção do conhecimento em territórios periféricos, a iniciativa aborda temas como mudanças climáticas, biodiversidade marinha, poluição e regeneração dos oceanos. Tudo isso é apresentado por meio de instalações artísticas, cartilhas digitais e projeções com textos e infográficos.
Instalada no segundo andar do Museu Ciência e Vida, a exposição estabelece um diálogo direto com os moradores da Baixada Fluminense e visitantes de outras regiões, proporcionando uma oportunidade única de reflexão e encantamento.
“O ‘Maré de Mudanças’ tem esse efeito de conectar o grande público, independentemente da idade, à vastidão dos oceanos, compreendendo sua importância e levando um novo olhar a respeito da Década dos Oceanos”, destaca Liu Berman, diretora da LB Circular (produtora que organizou o evento) e embaixadora do Movimento Reinventando Futuros.
Exposição também é feita pelas mãos da comunidade
Uma ação especial marcou a participação direta da população local. Moradores de comunidades de Duque de Caxias, muitos deles crianças com seus responsáveis, e integrantes da ONG Crianças para o Futuro participaram da criação de uma grande bandeira feita com sacos plásticos reutilizados, que agora integra a exposição como um símbolo da mobilização social e da urgência ambiental.
 A atividade ocorreu após uma palestra promovida pelo Coletivo Flutua sobre os impactos do uso indevido do plástico no planeta. Inspiradas pela conversa, as famílias pensaram em frases que expressassem sua indignação com o descarte irregular de resíduos. De forma democrática, o grupo escolheu duas mensagens: “Temos uma saída” e “Não há tempo a perder”. Juntos, com o auxílio de um ferro de passar roupas, os participantes soldaram as sacolas plásticas e confeccionaram a bandeira.
Juliana Delfino, de 38 anos, levou os filhos Kamili, Nicolly e Pietro para participarem desse momento:
“Eu trouxe as crianças para aprenderem um pouco mais aqui. Hoje falamos sobre o destino correto do lixo e o impacto disso para o meio ambiente. Estou muito orgulhosa de ter feito parte disso e ter deixado nossa marca na exposição.”
Nicolly também deixou seu recado:
“Eu gostei muito de vir ao Museu de Ciências. Não devemos jogar lixo na rua, porque polui muitas coisas.”
Apoio reforça compromisso ambiental
A exposição tem o patrocínio da Águas do Rio, empresa do grupo Aegea, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e reúne obras de artistas como Subtu, VIA, Iskor, Gyulyia, Padre e o Coletivo Flutua, além da cenografia assinada pelo estúdio Buriti.
Coordenador de Responsabilidade Social da Águas do Rio, Marcelo Farinha também reforçou o compromisso da empresa com a causa ambiental:
“Essa é uma iniciativa que amplia o conhecimento sobre a vida. Nós, da Águas do Rio, temos um compromisso sólido com a preservação ambiental e acreditamos na força da transformação por meio do trabalho coletivo. Apoiar ações como essa é fundamental, pois, por meio delas, levamos prosperidade, educação ambiental e respeito ao meio ambiente a moradores das 27 cidades fluminenses onde atuamos.”