O Espaço de Acolhimento Edna Maia tem como marco inicial o ano de 2022 quando, por consequência da pandemia, a faculdade de educação da baixada fluminense cumpriria o expediente de aulas no mesmo período das férias escolares e diante desse cenário as mães viram se escancarar e tomar uma proporção gigantesca o problema da falta de espaços que acolham suas crianças enquanto elas realizam as atividades acadêmicas. Pela urgência em prosseguir com a formação e com o fato de que não teriam uma rede de apoio com quem contar no cuidado de suas crianças, algumas estudantes do curso de pedagogia iniciaram uma verdadeira luta para que esse espaço fosse criado na FEBF- UERJ( Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Brenda de Brito, Paula Sipião e Gabriela Florindo então passaram uma lista de abaixo assinado solicitando o lugar e encaminharam a direção do campus e no ano seguinte, após muitos diálogos, nasce o ESPAÇO DE ACOLHIMENTO EDNA MAIA, não somente como um espaço físico, mas também para o aprofundamento das discussões acerca do maternalismo, das maternidades e das infâncias na universidade. Desde então, segue com o apoio dos voluntários sendo uma lugar de acolhimento e propostas pedagogicas para as crianças enquanto suas mães estão na aula, mas também sendo pioneiras na luta por uma universidade antimaternalistave para que cuidado e luta pelo direito da infância na universidade seja responsabilidade de todos. E ainda como protagonista nos campos do ensino, pesquisa e extensão defendendo o brincar e o experienciar como agentes formativos para as crianças e seus futuros professores.
As crianças são uma realidade na sociedade, na universidade não seria diferente, assim como as mulheres que são mães. É dever institucional pensar políticas públicas que as abracem e é dever social cobrar essas políticas, por isso o coletivo MAHIN( nome dado ao coletivo fundador do Espaço de Acolhimento Edna Maia) assim como o Espaço de Acolhimento Edna Maia, seguirá de mãos dadas com as as estudantes que são mães, até que tenhamos uma aldeia de afeto e responsabilidade para criar as nossas crianças.
