Plano Nacional Aldir Blanc: avanços e problemas
Nos últimos anos avançamos na direção do fomento cultural proporcionado pelas ações das Leis emergenciais Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Na Baixada Fluminense, assim como nos demais municípios do estado e do Brasil, a chegada desses recursos proporcionou uma grandes avanços mas trouxeram desafios que em vários casos não foram bem equacionados.
Como avanços podemos citar claro os impactos desses investimentos volumosos propriamente ditos que chegaram a territórios e municípios onde isso nunca haviam chegado antes, o que causou uma verdadeira revolução juntos aos fazedores fazedoras de Cultura e onde foi possível, e isso é um ponto muito importante, estimulou, como exigência da s Leis, uma pratica de participação social junto as governanças locais e regionais, Conselhos e Fóruns populares de Cultura, que não existiam na maioria dos municípios e estados e que onde haviam tinham sido sido desmantelados pelo nefasto governo federal anterior.
Como dificuldades a serem equacionadas, podemos apontar: uma intensa instrumentalização de poderes municipais nas cidades onde a sociedade civil não avançou suficiente o que permitiu que o mandonismo manipulasse a construção de editais ferindo francamente o espirito dessas leis e do plano nacional que estimula intensamente a participação popular como pnto central da construção dessas políticas públicas. Outra questão grave foi o despreparo diversas instâncias governamentais, visto que em vários municípios por exemplo não existem nem Secretarias de Cultura ou orgãos equivalentes. Isso impediu o necessário manejo burocrático para construir o acesso jurídico e administrativo aos recursos na forma de editais e premiações. Isso infelizmente impediu dezenas de municípios aqui no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, de executar as Leis emergências anteriores privando seus fazedores de cultura desse recursos valiosos.
A Lei Aldir Blanc 2 já esta em processo de execução e em 2024 esse será, a partir dessas experiências anteriores, nosso sera um enorme desafio. Que possamos então organizar melhor nossas ações diante das enormes possibilidades que esse enormes recursos podem e de fato vão nos oferecer como fomento e possibilidade de gestão compartilhada.
Movimento Capoeira e Museus Comunitários: Duque de Caxias na vanguarda
Em Duque de Caxias a virtuosa simbiose entre Cultura Capoeira e Museus Comunitários próspera. A criação em 2019 do Museu Vivo da Capoeira em Nova Campina, terceiro distrito de nossa cidade, foi um marco que estimulou a presença cada vez mais constante desse importante seguimento no debate da constituição das politicas públicas da cultura de nossa cidade. Não são poucos, agora, os mestres, contra mestres, professores instrutores e participante que tem se empenhado participar dos conselhos de cultura , dos fóruns populares e da organização institucional do movimento capoeira tanto a nível municipal como estadual. Resultados já vistos e importantes são a chegada de editais específicos para o campo nessas duas instancias e o reconhecimento do mundo cultural e da sociedade duquecaxiense e fluminense da grandeza dessa manifestação.
Na defesa da Cultura , dos Museus e do Patrimônio Histórico, grandes desafios nos aguardam em 2024
Temos avançado muito nos últimos anos no que diz respeito a politica publica de cultura em particular na consolidação da implementação dos museus comunitários na cidade e na Baixada Fluminense. Já somos vários; o Museu vivo do São Bento, o Museu Vivo da Capoeira, Museu Casa do Administrador, esses em Duque de Caxias , o Museu Vivo da Agroecologia em Magé, o Museu Almirante Negro/ Marinheiro João Candido em São João de Meriti e o Museu BXD Arte e Cultura Urbana em Nova Iguaçu. Com o apoio e o estímulo da Rede Estadual de Museologia Social, que reúne 28 museus comunitários no estado do Rio de janeiro seremos muitos em 2024.
Museus para refrigerar nossos espíritos, para agregar valor cultural as nossas vidas, para estimular a alto estima de nossa gente em nossos territórios, para fortalecer a construção de nossas identidades e para, acima de tudo, reforçar a luta de nossas pautas sociais, culturais e ambientais. Vida longa a Museologia Social na Baixada , no estado do Rio de Janeiro e no Brasil e um belo ano de 2024 para todos e todas que somam na luta da cultura e patrimônio Brasil afora.